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CLIK MÁGICO

quarta-feira, 25 de abril de 2012

POEMA


A Escola

A Maria João fez-nos

a ficha de avaliação

e deu-nos uma

grande lição.


A Andreia é apressada

mas quando quer

não faz trapalhada.


Temos todos que

estudar para

não chumbar.



                   Andreia Miranda

                   3º Ano



sábado, 7 de abril de 2012

Para oferecerem aos pais, os meninos fizeram um suporte para canetas:

e um cartão a desejar-lhes as maiores Felicidades e a comunicar-lhes por escrito, o que lhes vai nos seus puros corações!


Ficou assim este lindo conjunto, não concordam?

Integrado no Projeto Rurais em Movimento - "TEMOS PENAS", os alunos fizeram uma visita aos Olhos de Água, onde viram um educativo filme acerca da fauna e flora do Parque da Serra de São Mamede. De seguida, visitaram um sítio lindo e maravilhoso que também pertence ao PNSSM, a Senhora da Penha de Castelo de Vide.
A vista magnífica e o local envolveram crianças e adultos. Puderam sentar-se na "Cadeirinha de Nossa Senhora" e dirigir-lhe os seus mais íntimos pedidos:

Por fim, fez-se um piquenique na barragem da Póvoa e Meadas:


Puderam brincar, jogar e relaxar neste sossegado local...
Foi um dia muito agradável para todos!!!
Os alunos do 3º ano fizeram um trabalhinho sobre as famílias dos animais:


segunda-feira, 5 de março de 2012

Dia de São Valentim

Fizemos uns cartões para dedicar a um amigo.

Também recortámos corações e enfeitámos uma mola para servir de "clip".



Não ficaram giros?

Oficina de escrita

O BONECO DE NEVE
Era uma vez um menino que fez um boneco de neve. De manhã levantou-se, viu o boneco de neve no quarto,olho para a janela e era mesmo verdade.
- Oh boneco de neve, como vieste aqui parar? Perguntou o menino.
- Oh meu menino, eu tenho pernas e sei falar! Respondeu o boneco de neve.
- Pai, pai vem ao meu quarto, pois um boneco de neve parece cristal! Disse o menino.
- É verdade! Disse o pai.
- Oh boneco, como não derreteste? Preguntou o menino.
- Vamos brincar lá para fora. Mas está frio! Disse o boneco.
- Então que tal se formos comer? Disse o menino.
- Vamos, estou com fome! Disse o boneco de neve.
- Eu já estou cheio, não preciso de mais, vou para a cama de gelo! Disse o boneco de neve.
O menino também foi para a cama. No dia seguinte, foram comer e depois foram para a rua. Estava um dia maravilhoso para brincar!
- Está calor! Disse o boneco de neve.
- Oh boneco de neve eu nao tenho calor!
- Mas eu tenho! Disse o boneco de neve.
- Vamos para casa e sabes uma coisa? Tu não dereteste! MAGIA!!!

Texto escrito por: Ana Filipa 3º ano

Texto usando"O diálogo"

O duende brincalhão

   Era uma vez um pai natal que estava muito atarefado!

   Ele encontrou um duende e perguntou-lhe se o queria ajudar.

   - Queres ajudar-me? Disse o pai natal.

   - Sim,quero ! Respondeu o duende.

   - O que é que te falta? Disse o duende .

   - Falta-me uma boneca, um carro, dezasseis lápis e nove canetas. Respondeu o pai natal.

   - Mas não sei onde é que vou buscar as noves canetas. Disse o pai natal.

   - A uma loja de doces! Respondeu o duende.

   - Já sei ! Disse o duende.

   - Ao super-mercado . Disse o duende.

   Mas no caminho houve um acidente, a rena ficou tonta e eles foram cair a um super-mercado.

   Mas era de noite e o super-mercado estava fechado.

   O super-mercado começou a apitar e a polícia veio logo.

   - Estão ali! Disse o agente da guarda .

   - Não foi por mal, a rena é que ficou tonta e viemos cair aqui! Disse o pai natal.

   - Não há desculpa, estão presos! Disse o agente da guarda.

   Passados dois anos eles saíram da prisão e as crianças pensavam que não havia pai natal! Mas, nos outros anos já houve pai natal e as crianças já acreditaram!

Texto escrito por Inês Lameira

História de Portugal

Resumo feito por João Carlos Vicente

COMO SE FORMOU PORTUGAL?

Em 711, o povo cristão, refugiado no norte da Península Ibérica, organizou-se para lutar contra os Árabes que tinham invadido a Península.


Nesta luta contra os árabes (Mouros), os cristãos foram reconquistando o território que tinham perdido. À medida que iam reconquistando outras terras iam-se formando novos reinos cristãos – Leão Castela e Navarra...


Em 1086 D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, para continuar as reconquistas é auxiliado na luta contra os Mouros por cavaleiros que vieram de outros reinos da Europa. Entre estes, distinguiu-se D. Henrique que, como recompensa pela sua bravura, recebeu o condado Portucalense e a mão de D. Teresa, filha de D. Afonso VI, ficando obrigado a prestar serviços ao rei de Leão.


O Conde D. Henrique procurou alargar os limites do Condado Portucalense e torná-lo um reino independente: mas morreu sem o conseguir.


Depois da morte do conde D. Henrique, o governo do Condado ficou nas mãos de D. Teresa que se subordinou ao rei de Leão e Castela. D. Afonso Henrique, filho de D. Teresa e D. Henrique, não gostando que a sua mãe se tenha ligado a um fidalgo galego (rei de Leão e Castela), resolveu lutar contra ela, vencendo-a na Batalha de S. Mamede (1128) perto de Guimarães em que D. Afonso Henriques passou a governar o condado com apenas 17 anos.


Pela luta se ter travado no Castelo de Guimarães se diz que Guimarães é o “berço da nacionalidade”. Seguindo os desejos do seu pai, Afonso Henriques lutou contra o rei de Castela e Leão para conseguir a independência do Condado Portucalense e alargar o território.


Mas só em 1143 é assinado o Tratado de Zamora, em que o rei de Leão e Castela reconheceu D. Afonso Henriques como rei. O Condado Portucalense passa a chamar-se Reino de Portugal e D. Afonso Henriques é o 1º rei de Portugal. A ele lhe foi atribuído a alcunha de «O Conquistador» por ter conquistado muitas terras aos mouros.

 COMO CRESCEU PORTUGAL?


D. Afonso Henriques, logo que conseguiu a independência do Condado Portucalense, procurou alargar o território para conquistar terras a Sul do rio Tejo, lutando contra os árabes (mouros). Conquistou cidades como Leiria, Santarém, Lisboa, Alcácer do Sal e Évora.


Nestas lutas, os portugueses foram ajudados pelos Cruzados, Nobreza, Clero e o Povo, que em nome da fé cristã combatiam os mouros.


Mas nestas batalhas, o rei foi perdendo algumas terras que havia conquistado porquue não havia ninguém para as habitar e defender.


As lutas entre portugueses e os mouros duraram muitos anos: umas vezes os portugueses conseguiam empurrar os mouros para o Sul, outras vezes os mouros empurravam os portugueses para o norte.


Mas só em 1249, no reinado de D. Afonso III os Mouros foram expulsos definitivamente do território que é hoje Portugal, mais própriamente do Algarve.


 PARA RECORDAR: O território onde hoje é habitado é Porrtugal foi habitado por diversos povos : Celtas, Lusitanos, Romanos, Bárbaros e Árabes (Mouros);


 O território onde hoje é habitado é Porrtugal foi habitado por diversos povos : Celtas, Lusitanos, Romanos, Bárbaros e Árabes (Mouros);


 O território onde hoje é habitado é Porrtugal foi habitado por diversos povos : Celtas, Lusitanos, Romanos, Bárbaros e Árabes (Mouros);


 Os Mouros tentaram conquistar toda a Península Ibérica mas alguns Cristãos conseguem esconder-se nas Astúrias e a partir daí recomeçam a reconquistar as suas terras com a ajuda de alguns fidalgos nobres franceses (Cruzados);


 Os cristãos conseguem reconquistar algumas terras e formam-se os reinos de Leão, Castela, Navarra...;


 Por D. Henrique ter ajudado o rei de Leão e Castela nas lutas, é-lhe dado o Condado Portucalense e a sua filha D. Teresa em casamento.


 D. Henrique tenta a independência do seu condado mas morre sem o conseguir;


 D. Teresa assume o governo do reino mas continua a prestar vassalagem ao rei de Leão e Castela;


 D. Afonso Henriques, filho de D. Teresa e D: Henrique, revolta-se e com apenas 17 anos luta e vence as tropas de sua mãe na Batalha de S. Mamede, em Guimarães em 1128;


 Em 1143 é assinado o Tratado de Zamora depois de muitas lutas e reconquistas, o rei de Leão e Castela, reconhece D. Afonso Henriques como rei de Portugal e o Condado Portucalense como O REINO DE PORTUGAL;

 D. Afonso Henriques é então o 1º rei de Portugal em 1143;


Após a independência, D. Afonso Henriques, procura alargar o território, conquistando diversas cidades: Leiria, Santarém, Alcácer do Sal e Évora;



 Só em 1249, no reinado de d. Afonso III é que se conquista definitivamente o Algarve e expulsam-se os Mouros.


Datas a decorar:


711  Início da reconquista por parte dos Cristãos, da Península Ibérica aos Mouros;


1086  D. Afonso VI dá o Condado Portucalense a D. Henrique e a sua filha D. Teresa em casamento;


1128  D. Afonso Henriques vence as tropas de sua mãe na Batalha de S. Mamede, em Guimarães e passa a governar o Condado Portucalense;


1143  É realizado o tratado de paz ( Tratato de Zamora) entre D. Afonso Henriques e o rei de Leão e Castela D. Afonso VI. É igualmente reconhecido o Condado portucalense como reino independente e D. Afonso Henriques como rei;


1249  Os Mouros são expulsos definitivamente do Algarve no reinado de D. Afonso III.



Em grupo fizeram-se alguns trabalhos:


Por fim elaboraram-se livros!

sábado, 21 de janeiro de 2012

História da Cidade de Portalegre

Origem do Nome de Portalegre
“Frei Amador Arrais conta-nos que a cidade foi edificada com o material que se aproveitou da cidade de Medobriga, fundada por Brigo, 4º rei de Espanha. Mais nos diz que tudo isto se passou cerca de 1900 antes de Cristo. Segundo a lenda teria sido um filho Baco, de nome Lysias, que um dia, achando lindas estas paragens, mandou edificar uma fortaleza e um templo que consagrou a Dionísio ou Baco. Tais construções teriam existido no sítio onde está a ermida de São Cristovão, sítio que domina a cidade actual. Ali perto, o arroio que corre, ainda hoje é chamado o ribeiro de Baco.
Embora faltem os elementos necessários para o provar,o que parece averiguado é que Portalegre já existia no tempo dos romanos, ainda que com outra localização, não longe da actual.
Segundo a mesma lenda, Lysias, ao fundar a povoação, deu-lhe o nome de Amaya ou Ameya. A origem de tal nome deve ter vindo de uma filha do fundador citado, chamada Maya. Ambos foram sepultados no referido templo.
Os romanos não mudaram o nome e a Amaya ou Ameya tornou-se em ruínas e ficou sem população, devido às lutas constantes da Idade Média.

Em 1259, D. Afonso lll mandou-a reedificar em sítio, onde existiam umas vendas que eram conhecidas por Portelos. Deve ter vindo daqui e da beleza do local o nome de Portalegre.

As vendas de Portelos supõe-se que existiram no local onde mais tarde se edificou a Igreja de São Bartolomeu, que também já não existe. À volta desse sítio se foram construindo edifícios com os materiais que existiam da extinta, ou quase, Amaya.

Aconteceu, porém, coisa idêntica com a nova povoação, pois as lutas entre mouros e cristãos continuaram e no seu horror e na sua violência a destruíram. Assim, transformada em ruínas, os habitantes que sobreviveram tiveram que a abandonar.

Em 1290, D. Dinis mandou construir um forte castelo, que já também não existe, duas cercas de possantes muralhas, que tinham doze torres e oito portas. Estas tinham os nome de: Teresa, Postigo, de Alegrete, de Elvas, de Évora, do Espírito Santo, de São Francisco, e do Bispo ou de Crato, algumas das quais ainda existem. As muralhas estão igualmente em bom estado de conservação.

O mais notável é que D. Dinis veio a tirar a prova de resistência da fortificação. A população de Portalegre tomou o partido de seu irmão D. Afonso, o qual se orgulhava do senhorio da localidade. O rei teve de pôr cerca à então vila, cerco que durou cerca de cinco meses, acabando pela rendição dos sitiados. D. João lll criou o bispado, em 1549.

Há uma versão que diz ter vindo o nome da cidade de Portalegre de “Portus Alacer”. Portus era um sítio entre a Penha de São Tomé e o Cabeço do Mouro, e, Alecer veio da bela situação da povoação. (Casimiro Mourato - 1954) “.

“Portalegre derivou de porto alegre. Porto significou (como já no latim portus) passagem e neste sentido também se empregou e emprega em português a significar passo ou terra entre montes.

O adjectivo alegre de certo qualificou a alegria da passagem. Como se sabe, a paisagem é idílica naquele “porto alegre”, enquadrado pela serra de São Mamede e alturas de Marvão e Castelo de Vide. Nota-se que as pessoas de fora dizem “Purtalegre”; mas “Pôrtalégre” é a pronuncia popular, o que ajuda a confirmar a formação “porto alegre”.(Prof. Dr. Vasco Botelho de Amaral 1949).

“Portalegre é cidade, capital de distrito e cabeça de concelho. Tem uma população de 48.102 habitantes e é servida pelo caminho de ferro Companhia Real. Tem 10 freguesias.Tem fábricas de lanifícios, moagens, cortiça.

O distrito de Portalegre tem uma superfície de 6.230,60 Km2 e uma população de 118 952 habitantes. Compreende 15 concelhos e 86 freguesias. Os concelhos são:Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Niza, Ponte de Sôr, Portalegre e Sousel. A serra principal é a de São Mamede com a altitude de 1.025 metros. É banhada pelo rio Tejo, que o separa do distrito de Castelo Branco, e pelos rios Sever, Niza, Figueiró (afluentes do Tejo da margem esquerda); pelo rio Raia e seus afluentes, e pelo rio Guadiana, que o separa de Espanha numa curta extensão, também pelo Caia, afluente do Guadiana.

Tem produtos agrícolas, criação de gado, grandes montados de azinheiras.”.

Capital do distrito do mesmo nome, Portalegre é uma cidade com condições próprias que lhe dão um encanto singular.

Situada numa das mais belas regiões de Portugal, edificada num planalto da serra de São Mamede, tem simultaneamente características da serra verdejante e da campina alentejana, que se conjuram num variado conjunto paisagístico.

Rica em água e rodeada de quintas, hortas e pomares, é actualmente uma cidade com 15 mil habitantes, fortemente industrializada e também dedicada ao comércio.

A sua origem perde-se na lenda recolhida por Frei Amador Arrais, que foi o terceiro bispo de Portalegre. Conta ele que a cidade foi fundada, 1900 anos antes de Cristo, por Lysias, filho de Baco (o deus do vinho), que, achando o sítio muito aprasível, mandou construir nele uma fortaleza e um templo dedicado a Baco, instalando-se aqui com a sua gente. Tais construções teriam existido no local da actual Ermida de São Cristóvão, onde ainda se encontram os restos mortais de Lysias, num cofre de madeira com epitáfio escrito em letra grega, descoberto no século XVlll, durante as obras de ampliação e colocado actualmente num nicho, no lado direito do altar-mor.

Segundo a lenda, Lysias, em memória de sua filha Maya, aqui tragicamente falecida. Os Romanos não lho mudaram e a urbe chegou a ter nessa época a elevada categoria de município romano.

Mas acabou por ficar despovoada e em ruínas durante as lutas medievais.

Repovoada após a Reconquista, Portalegre viu erguer-se muito próximo, poucos anos após a morte do santo, o Convento de São Francisco, para o qual contribuíram todos os moradores das redondezas, tendo o convento atraído mais população.

A então vila, em 1259, recebeu foral de D. Afonso lll; D. Dinis cercou-a com uma cintura dupla de muralhas, consciente da sua estratégica posição fronteiriça.

Primitivamente, a população circunscreveu-se ao recinto das muralhas, mas, com o andar dos tempos, foi-se dilatando. Construíram-se então ruas para lelas, mas, como não havia muito espaço, os habitantes começaram a ocupar o lado da Misericórdia (lado norte).

Em 1549, D. João lll , intercedeu junto do papa Paulo lll para a sua elevação a diocese, que foi criada nesse mesmo ano. No ano seguinte, D. João lll elevou Portalegre a cidade.

Em 1556, foi lançada a primeira pedra da nova Sé, consagrada a Nossa Senhora da Assunção.

A imponente construção, que ainda hoje é o principal monumento da cidade, ficou concluída no tempo de Frei Amador Arrais, que mandou fazer os retábulos da capela-mor e o de Nossa Senhora do Carmo e à sua própria custa lajeou e ladrilhou todo o pavimento do templo. A Sé foi posteriormente enriquecida com vários melhoramentos, como o grandioso orgão e uma valiosa colecção de paramentos.

Na parte antiga, dentro do recinto das velhas muralhas, nas ruas dos Besteiros e do Castelo, ficavam as moradas dos nobres em prédios de acanhadas proporções, alguns dos quais ainda se podem admirar, embora mais ou menos modificados.
Um dos mais belos monumentos da cidade é o convento de São Bernardo, adaptado a quartel, que possui um magnífico pórtico barroco. Num dos seus pátios centrais pode admirar-se uma grandiosa fonte de mármore com 16 bicas, encimada uma figura de Neptuno artisticamente trabalhada.

A sepultura de D. Jorge de Melo, fundador do convento, é considerada a mais sumptuosa e soberba de Portugal, com os seus 12 metros de altura por 6 de largo.

Tanto o túmulo como a fonte são atribuídos ao grande mestre João de Castilho.

Em miradouros privilegiados, como o de São Cristóvão, o da serra de São mamede ou do da Senhora da Penha, o visitante pode admirar toda a grandeza da cidade e estender o olhar pelos campos povoados de “montes” (chamados “alentejanos”).

Lenda da Maia

Era uma vez uma pastora chamada Maia que passava os seus dias alegremente, a guardar o rebanho nas margens de um ribeiro.

Era muito bonita, formosa e serena e um pastor chamado Tobias, muito bondoso, gostava muito dela e fazia-lhe companhia, tocando flauta.

Certo dia apareceu-lhes de repente um vagabundo que os assustou. Tobias escondeu-se atrás de um rochedo, mas Maia, hospitaleiramente, pegou na sua cabaça, encheu-a no ribeiro e ofereceu-a a Dolme. Era assim que se chamava o vagabundo, que era muito mau. Este deixou cair a cabaça de propósito e agarrou Maia com força que desatou a chamar por Tobias.

Tobias veio logo em seu auxílio para a defender do vagabundo, mas como não estava habituado a lutar, foi morto com um machado de pedra.

Maia, quando viu Tobias morto ficou apavorada e quis fugir, mas o vagabundo apanhou-a e acabou por tirar-lhe também a vida. Depois, só com as ovelhas ruminando à volta, Dolme desatou a fugir por esses outeiros fora e desapareceu na tarde.

O pai de Maia, que era Lísias, vendo que se fazia noite e a filha não chegava com o rebanho, decidiu procurá-la. Não a encontrando, regressou a casa, triste e desolado. Depois foi ao Templo que tinha mandado edificar em honra de seu pai - Baco – e orou para que nada de mal tivesse acontecido a Maia. Nessa altura, o cão que acompanhava o rebanho de Maia, uivou e ajudou-o a encontrar o corpo da filha.

Ficou como um louco com a tristeza e dor que sentia e, durante anos, ninguém o conseguiu afastar daquele local, acocorado e murmurando o nome de Maia. Os que passavam naquele ribeiro a beber um golo de água fresca, chamavam-lhe “Louco de Baco” porque ele não queria acreditar que a filha morrera.
Certo dia, porém, pareceu ao velho que Maia lhe aparecia, viva e alegre. Levantou-se a custo, estendeu os braços e iluminado de alegria íntima exclamou: “Maia, minha filha, morro feliz!”.

Um excelente pesquisa elaborada por Tiago Carrajola do 3º Ano

Oficina de Escrita

Oficina de Escrita


O meu amigo Lucky

Era uma vez uma cadela que teve cãezinhos. O dono, logo de manhã pegou numa caixa, meteu um cobertor na caixa e colocou os cãezinhos lá dentro.

Levou a caixa, de madrugada, para perto dos caixotes do lixo, junto do Pingo Doce.

As pessoas começaram a ouvir ganir e cada uma que passava levava um cão bebé.

Um amigo da minha mãe viu o último quase morto e levou-o embrulhado no cobertor e entregou o cão bebé à minha mãe.

A minha mãe pegou num aquecedor, pôs junto do cão bebé que tinha perto de 8cm.

De seguida, aqueceu um pouco de leite gordo e deu-lhe.

Levou-o ao veterinário e tratou dele como se fosse um filho. Deu-lhe leite e depois ração própria para cachorros bebé e ajudava-o a fazer cocó.

Demos-lhe o nome de Lucky (Sortudo), porque teve a sorte de não morrer e a minha mãe o criar.

Tornou-se num cão muito bonito e temos muitas fotos dele para recordação. Mas aos quatro meses fugiu e eu mais a minha mãe chorámos muito. Ainda hoje está na nossa recordação!



Texto escrito por Tiago Carrajola – 3ºAno

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Canção: O "inverno"

 Canção: "O inverno é mau"

O inverno é mau
traz chuva , traz frio,
o inverno é mau
que mau é o frio.
Mas eu para esquecer
vou saltar, vou correr.
O inverno assim,
não é mau para mim.

Acróstico sobre o inverno

  inverno,tempo de
  neve
  vento
  e tempestades
  rios gelados
  nuvens carregadas
-oh!Que frio!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dia de Reis

Dia 6 de janeiro, vimos um powpoint sobre os Reis Magos. Falámos acerca da história do bolo rei e também comemos um pouco do famoso BOLO REI.
Cantámos a Canção: "Os três reis do Oriente" aos meninos do Jardim de Infância, da sala do 1º e 2º ano e aos assistentes operacionais.
Começámos a elaborar uma estrela, símbolo do DIA DE REIS, com materiais de desperdício. Depois mostramos, sim?

Agora a nossa colega Andreia do 3º ano fez este textinho e resolveu partilhá-lo:

DIA DE REIS


O dia de reis celebra-se a 6 de Janeiro. Assinala a data em que os três reis magos (Gaspar, Belchior, Baltasar) foram visitar e dar oferendas ao menino Jesus. Deram-lhe ouro, incenso e mirra. Em alguns países, especialmente nos países hispânicos, é tradição dar as prendas de natal às crianças neste dia. Em Portugal nesta altura cantam-se as janeiras, come-se o bolo-rei e as crianças representam a história dos reis magos.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

OFICINA DE ESCRITA

A boneca de trapos

Era uma vez uma menina chamada Luísa, que tinha três anos.
Ela pedia à sua mãe para lhe comprar uma boneca, mas a sua mãe não podia comprar-lha porque a boneca que ela queria era muito cara.
A Luísa, todos os dias pedia à sua mãe que lhe comprasse a boneca. Então, a sua mãe pensou em arranjar bocados de tecidos que já não utilizava, para lhe fazer uma boneca de trapos. Não era a mesma coisa, mas dava-lhe aquilo que podia.
Sempre que tinha tempo, a mãe da Luísa lá ia fazendo aos poucos a boneca. Quando acabou, chamou a Luísa e disse-lhe que tinha uma surpresa para ela, não era a boneca que ela tanto lhe pedia, mas tinha-lhe feito uma boneca de trapos, com muito amor e carinho, para ela brincar. A Luísa ficou muito feliz, pois a boneca que a sua mãe lhe fez era muito bonita e tinha sido feita pela própria mãe. A Luísa nunca mais largou aquela boneca tão especial.
Esta é a história da minha avozinha!

Andreia Miranda

3º Ano